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sexta-feira, 10 de abril de 2009

MUSCULAÇÃO NA REABILITAÇÃO FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA

Nosso organismo sofre várias alterações biológicas e psicológicas ao longo da vida, dependendo de diversos fatores como genético, estilo de vida, entre outros. O processo natural do envelhecimento somado a um estilo de vida sedentário aumenta a chance deste indivíduo se tornar doente na velhice. Vale salientar que o envelhecimento é um processo biológico natural, e não devemos confundir com um estado no qual sempre aparecerão enfermidades.
Somente quando temos o envelhecimento somado ao sedentarismo é que podemos concluir que a grande maioria das pessoas terá alguma patologia associada a esses dois fatores (sedentarismo e envelhecimento).
Uma observação importante é que devemos considerar o termo reabilitação física não somente para pessoas com alguma patologia e, sim, quando estamos montando um programa de treinamento para sedentários que nunca praticaram exercícios de forma regular, ou há muito tempo não fazem qualquer atividade. Devemos classificar esses indivíduos como especiais, e não somente os cardiopatas, hipertensos, diabéticos…
Um indivíduo sedentário que procura o profissional de Educação Física para iniciar um programa visando qualidade de vida deve estar com as articulações instáveis, franqueza muscular, falta de flexibilidade, força, baixa capacidade cardiorespiratória. Apenas pelo fato de estar bem debilitado fisicamente, devemos considerá-lo especial, fazendo uma programação específica e com mais cautela.
E reabilitação física é todo um processo de devolução da capacidade funcional aos indivíduos, e não somente controle de doenças.
A diminuição da capacidade aeróbia em idosos é secundária à diminuição da função muscular e, portanto, melhora a capacidade de força do músculo acabará facilitando o processo de aumento da capacidade aeróbia. Outro fator que deve ser considerado é que os exercícios com pesos auxiliares no aumento da força dos músculos do membro inferior, ajudando, por exemplo, a aumentar a estabilidade das articulações, diminuindo a degeneração das mesmas, controlando o impacto do pé contra o solo ao caminhar, reduzindo o estresse sobre a articulação do joelho, diminuindo a dor e a necessidade de cirurgia nos casos mais severos.
Alguns achados científicos relatam que quando pensamos em qualidade de vida, vale destacar que a quantidade recomendada de exercícios para reduzir significativamente o risco de doenças é consideravelmente menor do que a necessária para desenvolver e manter altos níveis de aptidão física. Pense nisso!

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